terça-feira, 4 de maio de 2010

Oráculo

Tão inútil é não conseguir descrever em palavras o que está sendo escrito na mente
assim como é tênue o espaço entre dor e prazer.
Alguém grita no subconsciente
e a sonolência do corpo o mantém quente.
É necessário descer mais
para ver quão profundo é o subsolo
E quando estivermos lá
Iremos nos beijar.

Isto nos leva desde às savanas da África
aos grandes centros do mundo

As horas não mentem
Mas a batida que vem do fundo tenta nos reanimar
E fica veloz, cada vez mais
Mais veloz...

Gabriel Omar da Matta Postigliatti

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