domingo, 29 de maio de 2011

POEMA DE RODA

DIGESTIVO
DIGERIDO
POR
CINCO
AMIGO

INDIVÍDUOS
DIVIDIDOS
NÃO OUVIDOS
MAL VISTOS

DIGERIDOS
DIRIGIDOS
POR
OFÍCIOS

ESQUECIDOS...

DESINIBIDOS
NO
PROIBIDO
DO
ARTIGO
DEFINIDO.

MARINA, ROBERTA e ROGÉRIO

NÃO MINTO
O QUE SINTO
NO LABIRINTO

FINJO
O QUE SINTO
MINTO

MINTO
O QUE SINTO
FINJO

NÃO SINTO
O QUE MINTO
NO LABIRINTO

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Poema achado entre coisas

Preciso escrever pra entender.
Preciso escrever pra compreender,
Inconscientes sonhos.
Escrever até encontrar uma solução, até encontrar alguma resposta.
Palavras que possam desvendar o mistério que flutua na vida.
Preciso escrever porque não consigo dizer, não consigo aceitar a realidade como está.

Escrevo até que algum leitor diga-me sua verdade, até quando eu puder dizer-me alguma e qualquer coisa significativa sobre o viver.
Escrevo pra viver, mas não pra explicar.
Escrevo mesmo que as palavras me fujam, mesmo que as sílabas não rimem as métricas da vivência.
Escrevo por uma vontade louca de compreender as atitudes das pessoas.

Escrever para rasgar o véu da face ocultada em covardia
Escrever palavras que surgem sujas imundas embaçadas
Palavras que precisam ser escritas ordenadas clarificadas.
Escrever palavras não ditas
Escrever palavras excluídas daquela conversa fria
Escrever a mentira vivida
E a noite acolhia
Escrever o pensamento que sofria
Escondido no dia
Escrever a lágrima
Que não pinga
Escrever o nó da garanta
A azia da cólera enrustida
E a alma abriga.
Escrever
Es.........
...Cre....
......Ver.

O limite entre divino e humano

Até que ponto poderíamos julgar uma pessoa?
Até que ponto poderíamos julgar uma criação divina?
Até que ponto poderíamos julgar uma criação humana?
Até que ponto homens é criação divina ou humana?
Foi Deus que criou o homem ou os homens que inventaram deus?

Julgamos humanos como se fossemos deuses.
Julgamos, desprezíveis modos humanos, possuímos.
Julgamos nas vias dos nossos preconceitos enrustidos,
Pelo senso de razão criado por homens sem compromisso racional e obstáculo emocional,
Julgamos articulados em leis inventadas para sobreporem poderes,
Julgamos por uma micro-visão retilínea de mundo.

Criticamos pela enorme distância entre a aparência e a fala.
A tão cuidada e reparada aparência,
Cultivadas com roupas, sapatos, etiquetas, simetrias, cores, cortes, penteados, etc.
A espontânea e despercebida fala,
Adquirida em experiências, na maioria das vezes, despertada e disparada sem consciência.
Homens representam o que desejam ser, porém falam o que realmente são.
A ridicularidade das pessoas é visível em seus atos de falas, gestos e ambições.
O lado ocultado pelas aparências é revelado na língua.

Acreditamos no multimilenar senso de razão;
Confiamos na crença construída por homens para unificar, categorizar, identificar e manipular povos.
Cremos na falsa idéia de que todos são iguais e DEVEMOS ser iguais, na falsa idéia de bem-estar social e globalização.
Algum motivo que foge da razão criada para conceituar “humanidade” torna-se preconceito, torna-se erro.
Conceitos que fazem homens julgarem outros homens pelo perpétuo senso de razão.

Somos uma criação divina construídas por homens.
Somos resultados da força culturalmente alienadora de engenhosos homens de poderes divinos.