quinta-feira, 5 de maio de 2011

O limite entre divino e humano

Até que ponto poderíamos julgar uma pessoa?
Até que ponto poderíamos julgar uma criação divina?
Até que ponto poderíamos julgar uma criação humana?
Até que ponto homens é criação divina ou humana?
Foi Deus que criou o homem ou os homens que inventaram deus?

Julgamos humanos como se fossemos deuses.
Julgamos, desprezíveis modos humanos, possuímos.
Julgamos nas vias dos nossos preconceitos enrustidos,
Pelo senso de razão criado por homens sem compromisso racional e obstáculo emocional,
Julgamos articulados em leis inventadas para sobreporem poderes,
Julgamos por uma micro-visão retilínea de mundo.

Criticamos pela enorme distância entre a aparência e a fala.
A tão cuidada e reparada aparência,
Cultivadas com roupas, sapatos, etiquetas, simetrias, cores, cortes, penteados, etc.
A espontânea e despercebida fala,
Adquirida em experiências, na maioria das vezes, despertada e disparada sem consciência.
Homens representam o que desejam ser, porém falam o que realmente são.
A ridicularidade das pessoas é visível em seus atos de falas, gestos e ambições.
O lado ocultado pelas aparências é revelado na língua.

Acreditamos no multimilenar senso de razão;
Confiamos na crença construída por homens para unificar, categorizar, identificar e manipular povos.
Cremos na falsa idéia de que todos são iguais e DEVEMOS ser iguais, na falsa idéia de bem-estar social e globalização.
Algum motivo que foge da razão criada para conceituar “humanidade” torna-se preconceito, torna-se erro.
Conceitos que fazem homens julgarem outros homens pelo perpétuo senso de razão.

Somos uma criação divina construídas por homens.
Somos resultados da força culturalmente alienadora de engenhosos homens de poderes divinos.

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