terça-feira, 4 de maio de 2010

A velha carne

Tão profundo era o sono

que pesadelos e sonhos pareciam reais

Através de desejos secretos e obscenos,

lembranças remotas

quase esquecidas

Tudo que se sente

embutido na velha carne

embutido na velha carne

...e o céu serve de leito

p’ra transa do dia com a noite

e o corpo ainda sobrevive

cansado, fatigado, esgotado

e o corpo ainda sobrevive...


Gabriel Omar da Matta Postigliatti

(escritor, músico, compositor, trabalhador, boêmio e amigo)

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